EUA podem dificultar venda do Twitter para Musk por preocupações com a segurança nacional
A venda do Twitter para Elon Musk começou a preocupar autoridades em Washington após o bilionário revelar os seus primeiros planos para a rede social. De acordo com pessoas da administração Joe Biden, a Casa Branca deve começar a avaliar os perigos da transação.
Isso porque Musk afirmou que pretende reduzir em 75% a força de trabalho do Twitter e quer restabelecer a conta de algumas figuras controversas dos EUA. Para piorar ainda mais a situação, a Casa Branca sabe que Musk tem estreito relacionamento com a China.
Por isso, deixar o bilionário comprar uma rede social que detém dados de milhões de estadunidenses pode abrir uma brecha perigosa.
Recentemente, Musk sugeriu que Taiwan deveria ceder à pressão da China e isso rendeu elogios de diversos funcionários do Partido Comunista em Pequim. As principais fábricas da Tesla também estão localizadas em solo chinês e o bilionário tem conseguido benesses que somente amigos do PCC tem acesso.
Outro episódio que começou a pesar contra Elon Musk aconteceu na última semana, uma vez que o bilionário sugeriu que a Starlink poderia deixar de fornecer internet via satélite para a Ucrânia.
Ele disse que os primeiros meses de ajuda foram uma obra de caridade, mas exigiu que o Pentágono pagasse a conta dos meses seguintes.
Por fim, a Casa Branca também se preocupa com os investidores que estão apoiando Musk na compra do Twitter, uma vez que alguns deles são estrangeiros. Um exemplo disso é o Fundo Soberano do Catar e também o príncipe Alwaleed Bin Talal da Arábia Saudita.
Musk não se manifestou sobre a preocupação da Casa Branca, mas tudo indica que a venda do Twitter ganhou um ator muito poderoso: o governo dos Estados Unidos.
Fonte: Tudocelular