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AliExpress, Shein e mais: taxação diminui ritmo de compras de brasileiros no exterior

De acordo com dados divulgados pelo Banco Central na última semana, o mês de abril marcou uma queda nas compras internacionais de pequeno valor.

Os números mostram que foram movimentados US$ 701 milhões, algo que representa uma queda de 25,3% ante o mês anterior e de 20% na comparação com abril de 2022.

Ao que tudo indica, esse recuo das importações tem um motivo: o medo da taxação das compras internacionais.

Isso fica ainda mais justificável quando observamos que o consumidor brasileiro tem tido mais cautela após o governo anunciar que poderia acabar com a isenção para compras com valores abaixo dos US$ 50. Com a péssima repercussão do assunto, o Ministério da Fazenda recuou, mas deixou os importadores desconfiados.

Os dados do Banco Central divulgados pelo Money Times também mostram que o ritmo de crescimento das compras internacionais já vinha caindo desde o começo do ano, mas sempre registrando altas de 14%, 11% e 7% nos primeiros três meses do ano, respectivamente.

Ainda assim, os números de 2023 contrastam fortemente com o que aconteceu em 2022, uma vez que as remessas internacionais chegaram a crescer 120% em agosto e 176% em outubro.

Por enquanto, não é possível saber se a queda no ritmo de compras continuará em maio, uma vez que o mês ainda não terminou. De toda forma, é importante lembrar que o governo brasileiro vem taxando várias compras em 60% para seguir a lei federal que regulamenta as importações.

Além disso, a Receita Federal tem estudado cobrar o imposto no ato da compra. Para isso, o órgão deve fazer parceria com as próprias varejistas internacionais para que o recolhimento seja automático.

Isso pode fazer com que as compras de empresas parceiras cheguem mais rápido aos consumidores, uma vez que elas serão classificadas como “verdes”.

Fonte: Tudo Celular

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